9 coisas que você NÃO DEVE fazer na gestão de pneus

Aposto que você não dá atenção para esses erros na gestão de pneus. Vem ver quais são e como melhorar a durabilidade dos pneus da frota.
Confirme se você também comete esses erros na gestão de pneus.

Você pode aumentar muito a durabilidade dos pneus da frota simplesmente evitando alguns erros na gestão de pneus.

Isso quer dizer não apenas cumprir com a vida útil deles, mas até de dar novas vidas pelo processo de recapagem — que só é possível quando o pneu ainda está dentro de um limite de desgaste.

Quando o desgaste é excessivo, podem haver danos irreparáveis na estrutura da carcaça, levando à perda de pneus (precoce) e custos mais elevados para a compra de novas peças.

Quer saber como reduzir custos com pneus? Leia agora!

Sobrecarregar os veículos

Cada marca e modelo de pneu tem um peso de carga máximo suportado. Inclusive, essa informação pode ser encontrada nas laterais de cada pneu. Se você não sabia disso, confira como encontrar e ler esses dados aqui.

De qualquer maneira, colocar um peso excessivo nos pneus é um erro porque provoca um desgaste irregular nos pneus, podendo levá-los a um descarte antecipado.

Além dos pneus, a sobrecarga do veículo gera maior consumo de combustível, pois o veículo perde eficiência no desempenho e você ainda pode acabar com uma multa em mãos.

Andar acima dos limites de velocidade

Não necessariamente estamos falando dos limites impostos por lei nas rodovias e estradas municipais, mas do próprio limite dos pneus.

Isto é, ao lado do limite de carga que o pneu suporta, nos dados da lateral, também tem o limite de velocidade que eles podem rodar antes de começar a sofrer danos incomuns.

Exceder o limite de velocidade, portanto, não é apenas um risco para a vida dos motoristas, mas é o caminho para a perda precoce de pneus. 

Rodar com pneus em baixa pressão

A baixa pressão dos pneus pode gerar vários problemas. Dentre eles:

  • desgaste irregular  e prematuro dos ombros dos pneus e da carcaça;
  • torna o veículo mais suscetível a sofrer com os impactos de buracos e imperfeições na estrada, visto que o pneu fica mais “mole”;
  • aumento da temperatura ao rodar na estrada;
  • quebra ou rachadura no alto do costado;
  • rompimento ou desagregamento dos cordonéis.

Por esses motivos, a calibragem dos pneus deve ser feita respeitando o PSI determinado pelo fabricante. Ou, pelos dados gerados no sistema de gestão da frota e analisados pelo acompanhamento técnico de um gestor de pneus.

Um lembrete: sempre calibre com os pneus frios. A temperatura quente dos pneus torna a calibragem imprecisa.

Manter os pneus com excesso de pressão

É comum ver em casos de excesso de carga no carregamento do veículo uma “compensação” com o aumento de pressão dos pneus. Mas vamos deixar bem claro agora: NÃO FAÇA ISSO.

O excesso de pressão pode diminuir a vida útil do pneu em até 15%, gerando desgaste maior na parte central da banda de rodagem e, por vezes, rachaduras nos sulcos. Mais que isso, o pneu perde tração e fica mais suscetível a perfurações.

Além dos pneus, este fator gera perda de estabilidade do veículo, principalmente em curvas, pode danificar a suspensão e, ainda, aumentar o consumo de combustível do veículo.

Falha no alinhamento, balanceamento e suspensão

O alinhamento e balanceamento costumam ser conferidos e realizados juntos, em média a cada 10 mil km. Isso está acontecendo na sua frota? Em caso de resposta negativa, você precisa mudar imediatamente.

O desalinhamento das rodas gera um efeito de “puxa”  na direção, isto é, quando o veículo pende mais para um lado do que para outro. As consequências disso incluem o desgaste irregular dos pneus e aumento no consumo de combustível.

Já o balanceamento garante estabilidade e equilíbrio ao veículo, quando está fora do normal, faz com que o veículo “vibre” mais e gera desgastes excessivos em pontos alternados da banda de rodagem. Causando, inclusive, problemas na suspensão.

Quando esta está desgastada ou tiver algum outro problema, pode causar justamente um problema de alinhamento e prejudicar a estabilidade do veículo. 

Ou seja, esses três elementos do veículo estão interligados e devem receber a mesma atenção!

Deixar de controlar os desgastes

O desgaste é a maior causa de perda de pneus antes da hora. Embora muito falamos na importância de cuidar dos pneus da frota, ainda são poucas as empresas que adotaram sistemas de gestão para esses itens.

Portanto, além de gerar economia à frota e aumentar a durabilidade dos pneus, realizar o controle dessas peças será um diferencial competitivo para a sua transportadora!

Pneus desgastados têm uma aderência menor ao asfalto e diminuem o equilíbrio e estabilidade dos veículos. Se chegarem no estado “careca”, você pode ainda levar multas por má conservação do veículo. 

Através da medição de profundidade dos sulcos, é possível prever a necessidade de recapagens e você consegue identificar problemas e buscar soluções rapidamente para evitar a perda dos pneus.

Ainda mais: você gera dados para descobrir o CPK, identificando o melhor pneu para a sua frota.

Não saber os tipos de pneus

De acordo com o tipo de pneu e tipo de estrada, as necessidades diferem e os pneus também. Os de maior severidade (com sulcos mais profundos), por exemplo, são usados fora de estrada, em terrenos acidentados.

Já os pneus de baixa severidade, que são mais leves, são excelentes para viagens longas em rodovias. Afinal, eles fazem um papel importante aumentando o desempenho do veículo e o consumo de combustível.

Usar um pneu de baixa severidade em uma estrada de chão, por exemplo, poderá acabar com esse pneu antes mesmo de a viagem acabar.

Viu como pode ser bem útil conhecer os tipos de pneus e suas finalidades?

Não realizar o rodízio de pneus

O rodízio e o desgaste dos pneus tem uma ligação direta.

Esta é: o rodízio garante um desgaste por igual em todos os pneus do veículo. 

Inclusive, essa é uma prática de manutenção de veículos que vem descrita no manual do proprietário de cada modelo — indicando qual a maneira correta de fazer o rodízio para cada máquina.

Durabilidade, desempenho melhor das frotas, economia, segurança e consumo de combustível mais eficiente são alguns dos benefícios de realizar essa tarefa.

Esquecer do estepe

Ainda que não esteja instalado no caminhão, este é um pneu e pode ser necessário a qualquer momento. Por isso, o estepe deve estar sempre em condições para ser usado.

É até recomendado calibrar ele com alguns psi acima dos demais, pois, por estar parado, ele pode perder ar mais rapidamente.

Aprenda ainda mais sobre fazer uma gestão de pneus de alto nível com o nosso material gratuito:

Guia da gestão de pneus: tornando a sua gestão mais eficiente

Autor

Luiz Felipe

Co-fundador e CTO da Prolog, desde 2016 se dedica à Prolog, onde além da tecnologia, já colocou um pé no marketing e nas vendas, constantemente buscando novos conhecimentos para trazer excelência à Prolog e seu time.

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O conteúdo que você já gosta e acompanha sobre o universo da gestão de frotas também está em vídeos publicados semanalmente e lives exclusivas com convidados.

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